terça-feira, 21 de outubro de 2008


Para resolver o exercício teríamos, então, que reenquadrá-lo, alterando, o contexto em que solução foi equacionada por nós (introdução de mudanças de segunda ordem). Através desta mudança de contextos de significado introduzimos alterações na estrutura mas também nas regras de resolução do desafio (mudanças de tipo II). Assim, a mudança permite uma evolução estrutural que, por sua vez, possibilita ao “sistema ser quem é”, estando, por isso, em constante mudança e existindo diferentes formas de a atingir. Por isso mesmo, se não existir mudança o sistema acaba por morrer. Ou como disse Fernando Pessoa (n.d.) “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”, pois como Heráclito (n.d.) também afirmou: “Nada é permanente, excepto a mudança.”

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