terça-feira, 14 de outubro de 2008

"Formação do Sistema"

Como resultado final do exercício “Formação do Sistema” obtivemos um brasão que conjugou todos os outros brasões individuais e de grupo pequeno (subsistemas), permitindo que, mesmo diferente de tudo o que havia sido conseguido anteriormente, contivesse em si um pouco de todos os outros. Neste sentido cumpriu-se o princípio da totalidade que determina que o todo é mais do que a soma das partes. Obviamente, na reunião das várias partes que o constituíram foram-se perdendo propriedades individuais de cada brasão, mas ao mesmo tempo foram emergindo potencialidades que tornaram o “produto final” tão único e completo. Assim, também o princípio hologramático se verificou, uma vez que ao mesmo tempo que o todo contém as partes, estas contêm a totalidade. Desta forma obtivemos o “nosso” sistema, uma vez que o conjunto de elementos que o constituíam (diferentes brasões) foi organizado, mantendo entre si uma relação e evoluindo no tempo, perseguindo sempre uma finalidade (obter o brasão final). Neste sentido seria possível afirmar que os limites/fronteiras entre os subsistemas são claros, permitindo a troca de influências ao mesmo tempo que delimitam o espaço e as funções de cada um, dando origem a um único brasão. Alcançado este fim poderíamos, de acordo com o pressuposto da hierarquia sistémica, assumir os diferentes brasões alcançados durante este percurso, não só como subsistemas mas também como sistemas.

É complexo, sim… Mas é esta complexidade na formação do sistema que torna o resultado tão belo… E porque “curiosidade”, “força”, “união” e “competição” são, para nós, as palavras que caracterizam a vida académica, há que as conjugar para poder conhecer um pouco mais essa mesma complexidade…

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