terça-feira, 21 de outubro de 2008

"Mudar...Crescer...Viver"

Como a Escola de Palo Alto teorizou, mudança e permanência são faces da mesma moeda, estando o sistema a “mudar” constantemente. Nunca poderemos afirmar que um sistema não muda. No entanto essas mudanças não são qualitativamente iguais. Por vezes, e porque o sistema também precisa de algum estado de equilíbrio, é necessário introduzir mudanças de tipo I, as chamadas “mudanças para a não mudança”. Quando esse equilíbrio não é mais possível o sistema atinge um ponto de bifurcação, a partir do qual é necessário introduzir mudanças de segunda ordem. Neste sentido podem ocorrer também mudanças ao nível do contexto de interpretação de um determinado acontecimento – reenquadramentos. São essas mudanças que permitem ao sistema alcançar estádios qualitativamente superiores e mais complexos, ou sejam, “crescer”. Ora se a não mudança de um sistema terá como consequência a sua morte, todo este processo de alteração e crescimento poderá apenas determinar a “vida” (e quiçá reprodução) dos sistemas em questão.

2 comentários:

Anônimo disse...

olá ! será que é assim?

Anônimo disse...

primeira parte - introdutória - muito bem: pessoal e bem reflectida